Tecido Conjuntivo

INTRODUÇÃO

Definição:  tecido que possui vários tipo de células, entre as quais há grande quantidade de substancia. Essa substancia é sintetizada principalmente pelos fibroblastos (célula mais frequente no tecido conjuntivo).

Origem: no tecido conjuntivo embrionario (mesenquima) existem celulas que vao se diferenciar nos diversos tipos de celulas  do tecido conjuntivo. Esse tecido tem origem mesodêrmica.

Componentes do tec. Conjuntivo

A) SUBSTANCIA INTERCELULAR: parte visível ao microscopio optico - constituida pela substancia morfa: as fibras (colagenas, elasticas e reticulares). Parte invisível ao microscopio optico – constituida pela substancia fundamental amorfa e pelo liquido intersticial.

a) Substancia morfa:

                        a.1) fibras colagenas ou colageno (caracteristicas): proteínas, brancas, espessas, resistentes a tração. Formam os tendões. As celulas que sintetizam o colageno são os fibroblastos, osteoblastos, condroblastos, célula muscular lisa. Existem varios tipos de colagenos:         
Tipo I – mais comum no organismo.
Tipo II – existe na cartilagem hialina e elástica.
Tipo II – presentes nas fibras reticulares.
Tipo IV – presentes nas laminas basais.
Tipo V – presentes nas membranas do feto.
 
a.2) fibras elasticas (caracteristicas): proteina, são amarelas, delgadas. Possuem elasticidade, facilitando a passagem do sangue nos vasos, e constitui a maior parte das paredes dos grandes vasos sanquineos da base do coração, como a aorta.

                        a.3) fibras reticulares (caracteristicas): constituidas por colageno tipo II e glicoproteinas. Encontradas no estroma dos orgaos hematopoieticos (baço, linfonodo, timo, etc).

b) Substancia amorfa:

b.1) Substancia fundamental: Substancia de aspecto gelatinoso, incolor, transparente, preenchendo o espaço entre as celulas e as fibras do tec. conjuntivo.
b.2) Liquido ou plasma intersticial: pequena quantidade que banha as celulas, as fibras e a substancia fundamental amorfa. Tem origem no sangue: o plasma sanguineo contido no capilar, passa para dentro do tecido conjuntivo graças a pressao hidrostatica. Já a pressao osmotica, que tem força contraria a pressao hidrostatica, faz o liquido retornar para dentro do capilar. A quantidade de liquido que sai é ligeiramente maior que a que retorna para  o capilar. Por causa disto, há uma pequena quantidade desse liquido no tec. conjuntivo. Um acumulo anormal desse liquido, provocado por patologias, por exemplo, é conhecido como edema.

B) AS CÉLULAS


As células do tecido conjuntivo são as seguintes: fibroblastos, fibrócitos, plasmócitos, mastócitos, macrófagos e células adiposas. A seguir estão descritas as características fundamentais de cada célula citada.
   
Fibroblasto e Fibrócito

Os fibroblastos são as células jovens, em plena atividade produtiva. Já os fibrócitos são as células velhas, que já terminaram seu trabalho de fabricação dos fibroblastos.
Os fibroblastos são as células mais comuns do tecido conjuntivo. Caracterizam-se por serem células grandes, contendo um núcleo oval bem evidente e citoplasma rico em ergastoplasma e em prolongamentos citoplasmáticos. Os fibroblastos têm a função de sintetizar fibras do tecido conjuntivo e as proteoglicanas e glicoproteínas da matriz.
Os fibrócitos apresentam pouco citoplasma e são pobres em ergastoplasma, além de possuírem um núcleo menor e alongado. Havendo um estímulo, como ocorre nos processos de cicatrização, o fibrócito pode voltar a sintetizar fibras, reassumindo a forma de fibroblasto.

Plasmócito

Os plasmócitos são células pouco numerosas no conjuntivo. Têm formato oval e núcleo esférico com cromatina em grumos, dando ao núcleo, aspecto de roda de carroça. São células que sintetizam e secretam anticorpos e imunoglobulinas. Aparece em grande número nos locais onde há inflamação crônica e em locais sujeitos a penetração de microorganismos, como por exemplo, na mucosa intestinal.
Os plasmócitos derivam do linfócito tipo B ativado e produz o anticorpo necessário para a resposta do organismo frente à penetração de moléculas estranhas (antígenos).



Mastócito

Os mastócitos são células altamente nutritivas, grandes, globosas, com o citoplasma repleto de grânulos e com núcleo esférico central. Eles têm a função de produzir e armazenar mediadores químicos do processo inflamatório. A liberação desses mediadores químicos, como histamina e fator quimiotático dos eosinófilos, promove reações alérgicas, as chamadas reações de sensibilidade imediata.



Macrófago

Os macrófagos são células de defesa muito ativas que contém muitos lisossomos. Eles têm a função de fagocitar, secretar substâncias que participam do processo imunológico de defesa e atuar como célula apresentadora de antígenos. Quando estimulados (infecções) os macrófagos se modificam sendo chamados de macrófagos ativados, ficando assim com maior capacidade de matar e digerir partículas estranhas. Dependendo do tamanho do corpo estranho, podem até unir-se, formando células gigantes multinucleadas. Origina-se dos monócitos. Na realidade trata-se da mesma célula em diferentes fases morfológicas.

Célula Adiposa

A célula adiposa tem a função de armazenar energia sob a forma de lipídeos, de proteger e de amortecer. Ela pode armazenar o lipídeo de duas maneiras: ou preenche totalmente o citoplasma, deixando a célula com aspecto globoso, ou o lipídeo ocupa o citoplasma celular, como pequenas gotas. Quando o lipídeo ocupa todo o citoplasma, o tecido recebe o nome de tecido adiposo unilocular e quando o lipídeo ocupa pequenas partes do citoplasma, chama-se de tecido adiposo multilocular



Tecido conjuntivo adiposo
 O tecido adiposo é formado por células do tecido conjuntivo que acumulam lipídios (gorduras) em seu interior, no citoplasma. Essas células, em sua maioria, são de forma esférica e maiores que as demais. A gordura armazenada nessas células servirá como fonte de energia para o organismo. Também constitui um excelente isolante térmico e isolante mecânico, pois absorve os impactos, impedindo que estes cheguem aos órgãos e os danifiquem.
 Quando o organismo animal consome menos energia do que ingere, o excesso é guardado no tecido adiposo. É por isso que animais sedentários (pouca atividade física- movimentação) são mais “gordos” que os que têm uma vida com maior movimento físico. O excesso de peso nos humanos não é bom, pois o aumento do volume e massa corpórea faz alguns órgãos trabalharem demais (como coração, pulmões, rins, etc), diminuindo o seu tempo de vida. Em ursos polares, o tecido adiposo é muito importante, pois assim conseguem resistir ao frio extremo, e os longos períodos de hibernação.
 A classificação desses tecidos é feita tendo como critérios a pigmentação da gordura armazenada e a forma de organização:
Tecido adiposo branco (ou unilocular)
 Suas células apresentam forma de esfera, tendo em seu interior uma grande quantidade de lipídios, em uma “gota”, tanto que o núcleo achatado e o citoplasma são deslocados do centro. A quantidade de substâncias fundamentais é menor que em outros tecidos.
 Esse tecido é bastante irrigado por vasos sanguíneos. Em torno das células está uma vasta rede de fibras reticulares, que dão sustentação à massa gordurosa.
 O nome vem da coloração, que está entre o branco e amarelo escuro, dependendo da alimentação do indivíduo. É tecido que forma o Panículo Adiposo, que fica sob a pele, absorvendo impactos e funcionando como isolante térmico.
Células do tecido conjuntivo podem se diferenciar para formar esse tecido.
Tecido adiposo pardo (ou multilocular)
 As células desse tecido são menores que as do unilocular, pois ao invés de uma grande “gota” de gordura, é constituída por diversas gotículas (vacúolos), que se espalham por todo o citoplasma. São ricas em mitocôndrias, organelas que produzem energia e calor. Os animais hibernantes têm bastante desse tipo de tecido, pois o calor produzido irá manter a temperatura do corpo em períodos longos de frio. Nesses animais, durante a hibernação, o sangue que fica na rede de vasos sanguíneos dentro desses tecidos se aquece, sendo “bombeado” para outras partes do corpo na hora do despertar para o verão, fazendo o organismo voltar a funcionar completamente.
  Nos seres humanos, esse tecido é mais importante nos recém-nascidos, para protegê-los do frio. É um tecido que só é formado enquanto o bebê está no ventre, não sendo mais produzido na vida pós-natal.

Referências:

http://www.infoescola.com/biologia/tecido-adiposo/

http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=8&materia_id=300&materiaver=1



GLÂNDULAS  ENDÓCRINAS
  São glândulas de coordenação,onde se passa ás substâncias que atingem os vários tecidos principalmente pelo sangue,formando assim os hormônios.Os hormônios possuem capacidade de regular afunção de determinados tecidos,estimulando ou deprimindo certas atividades.As principais glândulas endócrinas do organismo são o pâncreas, a tireóide, as paratireóides, as cápsulas supra-renais, a hipófise, as gônadas. As atividades das diferentes partes do corpo estão integradas pelo sistema nervoso e os hormônios do sistema endócrino.   As glândulas do sistema endócrino secretam hormônios que difundem ou são transportados pela corrente circulatória a outras células do organismo, regulando suas necessidades. As glândulas de secreção interna desempenham papel primordial na manutenção da constância da concentração de glicose, sódio potássico, cálcio, fosfato e água no sangue e líquidos extracelulares. A secreção se verifica mediante glândulas diferenciadas, as quais podem ser exócrinas (de secreção externa) ou endócrinas (de secreção interna).
  Existem além disso, as mistas que produzem secreções internas e externas, como ocorre com o pâncreas (que produz suco pancreático e insulina) e o fígado. As glândulas endócrinas têm muita importância, pois são capazes de elaborar complexas substâncias com os ingredientes que extraem do sangue e da linfa.
 Os hormônios podem ser divididos em :
Glandulares: são elaborados pelas glândulas endócrinas e vertidos por estas diretamente ao sangue, que as distribui a todos os órgãos, onde logo exercem suas funções. Subdividem-se em dois grupos, conforme realizam uma ação excitante ou moderadora sobre a função dos órgãos sobre os quais influem. Tissulares ou aglandulares: são formados em órgãos distintos e sem correlação nem interdependência entre eles: sua ação é exclusivamente local e a exercem no órgão em que se formam ou nos territórios vizinhos.
Sob o aspecto químico, os hormônios podem dividir-se em duas grandes classes
-   Hormônios esteróides: aos quais pertencem as corticosupra-renais e sexuais.
- Hormônios protéicos: (verdadeiras proteínas) ou aminoácidos (mais ou menos modificados), as quais pertencem os hormônios tiroideas, hipofisárias, pancreáticas e paratiróides. As características físico-químicas dos hormônios são: facilidade de solubilidade nos líquidos orgânicos, difusibilidade nos tecidos e resistência ao calor. A modalidade da secreção hormonal por parte das glândulas endócrinas não é todavia bem conhecida, já que falta saber, com exatidão, se produz de maneira contínua ou é armazenada na glândula e derramada na circulação no momento de sua utilização, ou se produz unicamente quando é necessário utilizá-la, ou se uma pequena parte é posta continuamente em circulação.
As principais glândulas são: A glândula pituitária ou hipófise , é um pequeno corpúsculo situado no esfenóide (este é um osso que se encontra bem perto do centro da cabeça): divide-se numa porção anterior, adeno-hipófise, numa parte intermediária e em outra posterior ou neuro-hipófise.

Tireóide
A tireóide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço e produz os hormônios T3 (tiiodotironina) e T4 (tiroxina) que atuam em todo o nosso organismo, regulando o crescimento, digestão e o metabolismo.
Quando a tireóide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo). De maneira geral, quando a glândula está hiperfuncionante ocorre uma aceleração do metabolismo em todo organismo, podendo ocorrer agitação, diarréia, taquicardia, perda de peso etc, ao contrário, quando a glândula está hipofuncionante pode ocorrer cansaço, fala arrastada, intestino preso, ganho de peso, etc.

Doenças:
Hipertireoidismo
O hipertireoidismo ou tireotoxicose é uma condição caracterizada pelo aumento da secreção dos hormônios da tireóide e pode originar-se de várias causas.
A causa mais comum do hipertireoidismo é uma doença auto-imune (em que o próprio corpo produz anticorpos que "atacam" o órgão) chamada Doença de Graves. Outras causas do hipertireoidismo incluem o bócio multinodular (aumento do volume da glândula que leva a produção excessiva dos hormônios), os tumores da glândula tireóide, da glândula pituitária, dos testiculos ou dos ovários, a inflamação da tireóide resultante de uma infecção viral ou outra inflamação, a ingestão de quantidades excessivas de hormônio tireóideo e a ingestão excessiva de iodo. Várias substâncias com altas concentrações de iodo, tais como comprimidos de alga, alguns expectorantes e amiodarona (medicação utilizada no tratamento de arritmias cardíacas) podem, ocasionalmente, causar hipertireoidismo.
Hipotireoidismo
No hipotireoidismo ocorre a deficiência dos hormônios da tireóide, que pode potencialmente afetar o funcionamento de todo o corpo. A taxa de funcionamento normal do corpo diminui causando lentidão mental e física. Os principais fatores de risco são idade superior a 50 anos, sexo feminino, obesidade, cirurgia de retirada da tireóide e exposição prolongada a radiação.
As causas mais comuns de hipotireoidismo são: doença de Hashimoto (uma doença auto-imune); tratamento do hipertireoidismo com iodo radiativo; retirada cirúrgica da tireóide para tratar hipertireoidismo ou tumor; uso prévio de medicamentos antitireóideos; pós-parto (transitório em 60-70% dos casos); uso de certos medicamentos como lítio, amiodarona, iodeto e interferon alfa; deficiência na regulação da glândula; inflamação da tireóide; deficiência de iodo (substância importante para a produção dos hormônios tireoidianos) e resistência generalizada ao hormônio tireóideo.
Curiosidades:
Cerca de 10% das mulheres acima de 40 anos e em torno de 20% das que têm acima de 60 anos manifestam algum problema na tireóide. Algumas estatísticas demonstram que 1 em cada 5 mulheres que procuram seus ginecologistas para iniciar a terapia de reposição hormonal apresenta, na verdade, problemas tireoidianos. Porém é importante estar atento pois todas as pessoas, independente de sexo e idade, estão sujeitas a alterações desta glândula.

Referências:
http://fisiologia-aplicada.blogspot.com/2009/06/os-hormonios-podem-ser-divididos-em.html

http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4680&ReturnCatID=487





Tecido Conjuntivo Cartilaginoso



   O tecido conjuntivo cartilaginoso apresenta consistência firme sem ser rígido como o osso. Ele sustenta, reveste superfícies articulares facilitando os movimentos, e é fundamental para o crescimento dos ossos longos; não encontramos nele, nervos e vasos sanguíneos.
   É por meio do Tecido Conjuntivo Adjacente que suas células se nutrem. A cartilagem é encontrada: no nariz, áreas da traquéia, brônquios, pavilhão auditivo, na epiglote e em algumas partes da laringe. Nos discos entre as vértebras, que servem como amortecedores de impactos da coluna vertebral. No feto, o Tecido Conjuntivo Cartilaginoso é muito mais abundante, visto que, primeiro nosso esqueleto em grande parte se constitui de cartilagem, para que depois se transforme em Tecido Ósseo.

   Temos dois tipos de células cartilaginosas: os Condroblastos que são responsáveis pela produção de fibras colágenas e a matriz com a consistência de borracha. Quando é formada a cartilagem, a atividade dos Condroblastos diminui e eles sofrem uma retração de volume e passam a serem chamados de Condrócitos, que são encerrados dentro de uma lacuna pouco maior que eles, moldada durante a deposição da matriz intercelular. As fibras formadas no Tecido Conjuntivo Cartilaginoso são as Colágenas e as Reticulares.


ARTROSCOPIA

   O que é Artroscopia?
Artroscopia é um procedimento cirúrgico, que cirurgiões ortopédicos utilizam, para visualizar, diagnosticar e tratar problemas dentro de uma junta.

   Porque a Artroscopia  é necessária?

   Porque através dela chega-se à um diagnóstico final, isso depois de ter sido feito outros tipos de exames como Raios-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames físicos.

DOENÇAS E LESÕES QUE PODEM DANIFICAR OSSOS, CARTILAGENS, LIGAMENTOS MÚSCULOS E TENDÕES

Inflamação
Sinivite (tecido inflamado-sinovium ) em joelhos, ombros,cotovelos, pulsos e tornozelos
Ossos ou cartilagens soltas de joelhos, ombros, cotovelos ou pulsos
Lesões ( agudas ou crônicas )
Ombro (rompimento dos tendões da escápula, síndrome de bloqueio[impingement] e deslocamentos recorrentes
Joelho ( rompimento da cartilagem do menisco, condromalácia [desgaste ou lesão da cartilagem amortecedora], e rompimento do ligamento anterior levando a instabiliodade )
Pulso (síndrome do túnel do carpo)

CIRURGIA ARTROSCÓPICA

   É feita uma pequena incisão (do tamanho de uma casa de botão) para inserir o artroscópio; outras incisões poderão ser feitas para a introdução de outros instrumentos cirúrgicos especialmente desenhados para tal.
   É uma cirurgia que tem suas vantagens, como por exemplo, após algumas horas da cirurgia, o paciente já pode estar em casa; e é possível o paciente voltar a suas atividades normais em apenas alguns dias, claro que com suas recomendações médicas, inclusive atletas podem voltar a suas atividades atléticas também em alguns dias.
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                                       Você  Sabia?







Vitiligo


O que é?


Vitiligo é uma doença caracterizada pela despigmentação da pele, formando manchas na pele bem delimitadas e crescimento centrífugo. É possível que haja despigmentação do cabelo também. O diagnóstico em doentes com patologias oculares é significantemente maior que na população em geral. O vitiligo surge após traumas ou queimaduras solares. É uma doença não contagiosa que com o estresse físico, emocional, e ansiedade são fatores comuns no desencadeamento ou agravamento da doença. Patologicamente, o vitiligo caracteriza-se pela redução no número de melanócitos, células localizadas na epiderme responsáveis pela produção do pigmento cutâneo que é a melanina. A doença pode surgir em qualquer idade, nas idades mais comuns são de sendo mais comum 10 a 15 anos e 20 a 40 anos.


O que se sente?


Não existe uma descrição de sintomas. Os pacientes procura o médico pelo transtorno estético que a doença ocasiona, embora haja quem consulte devido às queimaduras solares nas áreas manifestadas, surgem manchas hipocrômicas, depois acrômicas de limites nítidos, geralmente com bordas hiperpigmentadas, com forma e extensão variáveis. Nas áreas mais comuns afetadas são: punhos, dorso das mãos, dedos, axilas, pescoço, genitália, ao redor da boca, olhos, cotovelos, joelhos, virilha e antebraços. O vitiligo trás disfunção emocional, tornando necessário o tratamento psicológico.
Como se adquire?


Existem três teorias para explicar a destruição dos melanócitos:
Teoria Imunológica: O vitiligo é uma doença auto-imune pela formação de anticorpos antimelanócitos, onde esta associada em doenças imunológicas, tais como diabetes, anemia perniciosa, lúpus, esclerose, síndrome de Down, tireoidite de Hashimoto.

Teoria Cititóxica: É possível que os metabólitos intermediários - dopaquinona e indóis - formados durante a síntese da melanina, possam destruir as células melanocíticas.

Teoria Neural: Um mediador neuroquímico causaria destruição de melanócitos ou inibiria a produção de melanina.

 
Como o médico faz o diagnóstico?


O médico examina as lesões e pedir exames laboratoriais para determinar se o paciente é mesmo portador de vitiligo e se existem outras doenças associadas. Algumas manchas brancas podem ser provocadas pelo sol ou por micoses e não constituem lesões de vitiligo.


O vitiligo é um distúrbio crônico. Existem vários tipos clínicos de vitiligo, cada qual com prognóstico próprio. Porém, dependendo do seu tipo clínico, pode haver regressão espontânea ou a partir de tratamento médico. O vitiligo pode permanecer focal indefinidamente ou se generalizar. A evolução é imprevisível, não havendo critério clínico ou laboratorial que oriente a prognose.


Como se tratar?


O vitiligo universal, com poucas áreas de pele normal (superior a 50% da superfície cutânea), pode ser proposta a despigmentação das áreas restantes de pele normal. Em pacientes com lesões pequenas, em número reduzido e nas fases iniciais da doença, pode ser proposto tratamento tópico. Nas crianças o resultado costuma ter um bom resultado.


O uso de filtro solar adequado na pele despigmentada é fundamental para proteger de queimaduras e do dano solar. As lesões de vitiligo queimam-se facilmente e as margens pigmentam-se, tornando maior o contraste.


Existe outro método terapêutico eficaz no vitiligo é a fotoquimioterapia, que é o emprego sistêmico ou tópico de substâncias fotossensibilizantes, seguidas da exposição à radiação ultravioleta. A modalidade mais conhecida e estudada é o método PUVA (P= psoraleno, substância química fotossensibilizante, e UVA = ultravioleta).


Recomendações.


* Procure um dermatologista para diagnóstico e tratamento, se notar o aparecimento de mancha branca na pele. Não há como prevenir as lesões de vitiligo ou a progressão da doença;


* Tome sol com cuidado, por períodos curtos, usando protetor solar, evitando a exposição entre 10h e 16h;


* Reaplique o protetor solar a cada duas horas especialmente se estiverem na praia ou na piscina;


* Hidrate a pele normalmente. O portador de vitiligo não precisa de hidratantes nem sabonetes especiais.






Células de gordura


Veremos nessa postagem o mundo das células de gordura, iremos examinar onde as células de gordura estão localizadas, como armazenam gordura e com se livram delas.

Onde está a gordura?
Gordura, ou tecido adiposo, é encontrada em diversos lugares em seu corpo. Geralmente, a gordura encontra-se debaixo de sua pele (gordura subcutânea). Encontra-se também sobre cada um de seus rins. Outras localizações dependem se você é homem ou mulher.
·         Um homem adulto tende a carregar gordura corporal em seu peito, abdômen e nádegas, apresentando uma forma de "maçã".
·         Uma mulher adulta tende a carregar gordura em seus seios, coxas, cintura e nádegas, apresentando uma forma de "pêra".
A diferença na localização de gordura decorre da relação entre os hormônios sexuais estrogênio e testosterona.

Figura 1. Visão de corte transversal de sua pele. A gordura está na camada subcutânea, que é ricamente abastecida pelos vasos sangüíneos.
O tecido adiposo é feito de células de gordura. As células de gordura são um tipo único de célula. Você pode pensar que uma célula de gordura é um pequeno saco plástico que segura uma gota de gordura.

As células de gordura são formadas no desenvolvimento do feto durante o terceiro trimestre de gestação e mais tarde no início da puberdade, quando os hormônios sexuais "ganham vida". É durante a puberdade que as diferenças na distribuição de gordura entre homens e mulheres tomam forma. Um fato incrível é que as células de gordura não se multiplicam depois da puberdade, como seu corpo armazena mais gordura, o número de células de gordura permanece o mesmo. Cada célula de gordura simplesmente aumenta!
Em adição ao tecido adiposo, algumas gorduras são armazenadas no fígado, e uma quantidade ainda menor nos músculos.
Como a gordura entra em seu corpo
Quando você come um alimento que contém gordura, geralmentetriglicerídios, eles atravessam seu estômago e intestinos. Veja abaixo o que acontece nos intestinos.
1.      As grandes gotas de gordura se misturam com os sais biliares davesícula biliar em um processo chamado emulsificação. A mistura quebra as grandes gotas em várias gotas menores chamadas micelas, aumentando a área de superfície de gordura.
2.      O pâncreas secreta enzimas chamadaslipases que atacam a superfície de cada micela e quebram as gorduras em partes,glicerol e ácidos graxos.
3.      Estas partes são absorvidas nas células internas do intestino.
4.      Na célula intestinal, as partes são reunidas em pacotes de moléculas de gordura (triglicerídios) com uma camada de proteína chamadaquilomícrons. A camada de proteína faz com que a gordura se dissolva mais facilmente na água.
5.      Os quilomícrons são liberados dentro do sistema linfático, eles não vão diretamente para a corrente sangüínea pois são muito grandes para passar pelas paredes dos vasos capilares.
6.      O sistema linfático eventualmente se liga com as veias, neste ponto os quilomícrons passam para a corrente sanguínea.

Como a gordura é armazenada em seu corpo
Os quilomícrons não duram muito na corrente sangüínea - apenas cerca de oito minutos - por causa das enzimas chamadas lipases de lipoproteínaquebrando as gorduras em ácidos graxos. Lipases de lipoproteína são encontradas nas paredes dos vasos sangüíneos no tecido adiposo, tecido muscular e músculo cardíaco. A atividade das lipases de lipoproteína dependem dos níveis de insulina no corpo. Quando a insulina é alta, então as lipases são altamente ativas; se a insulina é baixa, as lipases são inativas.

Figura 2. Como a célula de gordura armazena gordura e converte glicose e aminoácidos em gordura.

Os ácidos graxos são então absorvidos pelo sangue nas células de gordura, células musculares e células do fígado. Nestas células, sob estímulo da insulina, ácidos graxos são produzidos em moléculas de gordura e são armazenados como gotas de gordura.
É importante notar que como o seu corpo armazena mais gordura, o número de células de gordura permanece o mesmo; cada célula de gordura simplesmente cresce.
Hormônios que atuam contra a insulina
Quando você não está comendo, o seu corpo não está absorvendo oalimento. Se o seu corpo não está absorvendo o alimento, existe poucainsulina no sangue. Porém, seu corpo está sempre usando energia; e se você não está absorvendo alimento esta energia deve vir dos armazenamentos internos dos carboidratos complexo, gorduras e proteínas. Sob estas condições, vários órgãos em seu corpo secretam hormônios:
·         pâncreas - glucagon
·         glândula pituitária - hormônio do crescimento
·         glândula pituitária - ACTH (hormônio adrenocorticotrófico)
·         glândula adrenal - adrenalina 
·         glândula da tireóide - hormônio da tireóide
Estes hormônios atuam nas células do fígado, músculos e tecido adiposo, e possuem o efeito oposto da insulina.
Como seu corpo quebra a gordura
Quando você não está comendo, ou você está se exercitando, seu corpo deve usar os armazenamentos internos de energia dos carboidratos complexos, gorduras e proteínas. A fonte primária de energia do seu corpo é a glicose. De fato, algumas células em seu corpo, como as células cerebrais, podem obter energia apenas da glicose.
A primeira linha de defesa em manter a energia é quebrando os carboidratos ou glicogênio em moléculas simples de glicose, este processo é chamado de glicogenólise. Depois, seu corpo quebra as gorduras em glicerol e ácidos graxos no processo de lipólise. Os ácidos gordurosos podem ser quebrados diretamente para obter energia, ou podem ser usados para produzir glicose através de um processo de vários passos chamado degliconeogênese. Na gliconeogênese, os aminoácidos podem também ser usados para produzir glicose.

Figura 3. Como as células de gordura quebram a gordura
Curiosidades:
 A gordura é normalmente subcutânea - localizada debaixo da pele. O local onde a gordura é armazenada ao redor do corpo varia de acordo com a idade da pessoa. Em homens, a gordura tende a se concentrar no peito, abdome e nas nádegas. Nas mulheres, normalmente se acumulam nos seios, quadris, cintura e nádegas.
Há duas camadas de gordura subcutânea: a profunda e a superficial. Durante o processo de lipoaspiração (também conhecido como lipoescultura ou lipo-sucção), o médico faz uma pequena incisão e insere um tubo de aço inox, (chamado decânula) dentro da camada de gordura profunda. Trabalhar nesta camada é mais seguro que trabalhar na camada superficial, pois há menos risco de machucar a pele. Em procedimentos típicos, o médico empurra e puxa o tubo através da camada de gordura (uma nova técnica, a lipoaspiração automatizada, faz estes movimentos sozinha). Conforme a cânula se movimenta, ela quebra as células de gordura, e uma bomba de vácuo ou uma seringa removem a gordura usando sucção.





Referencias:
http://saude.hsw.uol.com.br/celulas-de-gordura.htm






                                         Tecido Cartilaginoso




A cartilagem geralmente se regenera com dificuldades no adulto, a regeneração se dá pela atividade do pericôndrio. Havendo fratura de uma peça cartilaginosa, células derivadas do pericôndrio invadem a área da fratura e dão origem a tecido cartilaginoso que repara a lesão. Quando a área destruída é extensa, ou mesmo, algumas vezes, em lesões pequenas, o pericôndrio, em vez de formar novo tecido cartilaginoso, forma uma cicatriz de tecido conjuntivo denso.





No filme os mecenários o personagen de Randy Couture relata sua frustação pela na regeneração de sua orelha.
É muito comum em lutadore de luta livre orelhas em forma de “couve-flor”


Terapia com célula-tronco regenera cartilagens
Uma lesão no quadril, diagnosticada no final do ano passado, quase interrompeu a carreira do bailarino Cleber Fantinatti, 28, integrante da Companhia Oficial de Balé da Cidade de São Paulo.
Graças a um tratamento, ainda experimental, com células-tronco, Fantinatti recuperou-se e conseguiu participar de um dos espetáculos mais almejados por ele: a reabertura do Teatro Municipal de São Paulo, em junho.
O procedimento foi realizado pelo ortopedista carioca Carlos Bittencourt, 60, professor de ortopedia do curso de Medicina da UFF (Universidade Federal Fluminense).
Um feito inédito é segundo o médico a aplicação da substância faz com que o tecido se regenere em seis meses.
Tratamento
Segundo o ortopedista, o tratamento com células-tronco e plaquetas pode ser feito de três maneiras, dependendo da gravidade da lesão.
A primeira é por meio de procedimento menos invasivo, com injeção intra-articular em casos de pequenas lesões, como o de Cleber.
Também pode ser realizado por meio de artroscopia (cirurgia feita com sistema ótico de visualização do interior de uma articulação), em casos de degeneração maior.
Uma terceira opção, para os casos mais graves, é uma cirurgia mais complexa, com a abertura da articulação.
As células-tronco são retiradas da medula óssea um mês antes da aplicação.
Em laboratório, o pesquisador inicia o processo de separação e expansão das células-tronco. Depois, aguarda para que as células se multipliquem até chegar à quantidade necessária para o tratamento do paciente.
No dia do tratamento, o sangue do paciente é coletado para a separação das plaquetas, que contêm fatores de crescimento.
O médico injeta as células-tronco e as plaquetas. O procedimento no quadril precisa ser guiado através de imagens de ultrassom ou radioscopia, por se tratar de uma infiltração mais profunda.
Hoje trinta pacientes estão em tratamento, a maioria com lesões no quadril, semelhantes à de Fantinatti. 







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